segunda-feira, 14 de junho de 2010

"Computadores, ferramentas cognitivas"- Jonassen

Neste post vou proceder ao resumo do capítulo 14 do livro referido pelo título.

Implicações das ferramentas cognitivas

Na sociedade de hoje em dia é cada vez mais complicado implementar o bom uso de ferramentas cognitivas, isto porque os alunos estão cada vez mais desmotivados e mais habituados a serem simples alvos de um in-put constante. O ensino tradicional colocou o aluno numa posição muito passiva e hoje em dia assistimos ao simples facto de os alunos não serem capazes de pensar por si próprios, de descobrirem caminhos para si próprios ou não conseguirem seque organizar o seu conhecimento. Ora assim temos dois tipos de alunos que submetidos a ferramentas cognitivas terão sucesso e usufruto desse contacto e alunos que não saberão sequer lidar com ele.
Isto pois as ferramentas cognitivas servem para ajudar o aluno a conquistar o seu conhecimento de um modo mais independente. Levam-nos a pensar, a raciocinar e a encontrar soluções. Ora um aluno que não esteja habituado a semelhante vai sentir-se perdido quando perante uma ferramenta cognitiva.
Este tipo de ferramentas necessitam de alunos motivados, dispostos a novos desafios e também de Professores preparado para a liberdade que os seus alunos vão conquistar.
O problema dos alunos d hoje em dia é que eles não sabem pensar por si. Não têm métodos para estudar limitando-se a tentar a memorização pura e quando esta não funciona sentem-se perdidos. E por outro lado também adoptam em massa a "lei do menos esforço" que, ao encararem uma resposta por mais simples e básica que pareça, a aceitam de imediato. Não a relativizam. Não a questionam.
Uma aprendizagem cognitiva activa e consciente implica algumas características como, tal como referido, não aceitar respostas imediatas sem reflectir nela, recolher e analisar a informação, criar estratégias de resolução dos problemas, evocar conhecimentos prévios e relaciona-los, esforçar-se, concentra-se e no final reflectir sobre tudo o que fez.
Pede-se então uma reforma que torne os alunos em indivíduos auto-disciplinados, isto é, alunos que se orientem, que planifiquem as suas actividades, que seleccionem objectivos, se auto-motivam e auto-avaliam.
Mas como isto nunca foi pedido aos alunos, muitos não sabem como o fazer. Assim a transição não será fácil e exigirá mais do Professor. As ferramentas cognitivas ajudarão neste processo.
O Professor terá então, com a ajuda das Ferramentas, de proprorcionar uma aprendizagem construtivista aos seus alunos, baseada na resolução de problemas ou projectos. Por outro lado o Professor terá também que aceitar, como referido, crescente independência dos alunos e evolução segundo diferentes ritmos. Não é qualquer Professor que conseguirá lidar com aprendizagens diferentes e evoluções feitas a ritmos diferentes.
Além de tudo isto, o Professor tem também que saber lidar com as ferramentas cognitivas que quer dar aos seus alunos pois estes não poderão ser expostos a elas sem orientação constante(pelo menos no inicio).
É também necessário que o Professor saiba abdicar da sua autoridade intelectual, a dado momento, para admitir que o aluno pode saber mais sobre algum assunto, e saber submeter-se à aprendizagem com o aluno ou à aceitação de outras perspectivas. As ferramentas cognitivas induzem ao conhecimento, quer de alunos, quer de Professores.

Além de tudo isto é importante compreender que é necessário apoio administrativo, tecnológico e familiar. É necessário que toda a escola se envolva e trabalhe para o mesmo caminho, ajudando por exemplo na questão horária, exigente para a aplicação destas ferramentas. São necessários computadores e os laboratórios de computadores não são o ideal pois tornam-no num objecto de estudo e não um apoio ao estudo. Devem haver pelo menos um computador por cada três alunos, em cada sala de aulas.
Finalmente é preciso sensibilizar os pais e a comunidade para a utilidade e vantagens destas ferramentas uma vez que esse contexto social está demasiado fixado em resultados numéricos e em comparações entre alunos, e não no que eles realmente aprendem. Mostrar as produções dos filhos ajuda a conquistar os pais.
Assim se compreende o quão complicado e exigente é a implementação das ferramentas cognitivas mas também se compreendem as vantagens que elas trazem, melhorias no ensino e na formação de indivíduos intelectualmente desenvolvidos.

domingo, 13 de junho de 2010

Software´s Educativos Multimédia

Como olhar criticamente para um software educativo multimédia

Estes softwares têm alvos que podem ter 3 anos ou até mesmo serem adultos pela sua componente lúdica e interface apelativo e agradável, adaptado às idades que estiverem em questão (target). A ideia é, com este tipo de modo de transmissão de conhecimento, a aprendizagem de um determinado conteúdo se demonstra mais simples, feita ao ritmo de cada um e até prazeirosa.

Deve tentar organizar-se a informação por partes, de modo a não sobrecarregar o alvo com informação que pode levar ao cansaço ou à confusão (Shneiderman 1998). Por outro lado é importante facultar a informação de que o alvo necessita através de áreas sensíveis aos cliques de modo a despertar nele a curiosidade e a vontade de explorar tudo o que o Software tem para oferecer (Carvalho 1999).

A liberdade que pode ser concedida e o aspecto dos ditos softwares podem ser benéficos mas também dispersores, isto é, se a ideia é que o indivíduo siga um determinado caminho para atingir um determinado objectivo ou siga determinados percursos ou passos para entender um conteúdo, não podemos deixar a exploração deste material à deriva.

O controlo dependerá portanto dos objectivos e dos conhecimentos prévios do alvo. Assim, um software de inspiração Behaviorista, por exemplo, organizará a sua informação de modo a que o alvo só atinja uma determinada etapa depois de resolver a anterior correctamente, ao passo que um Construtivista dará liberdade ao utilizador que encontre a sua informação e construa o seu conhecimento como mais desejar.

Temos que ter também consciência de que o sucesso de um SEM não depende apenas da qualidade científica, pedagógica e técnica do mesmo. Todo um contexto do indivíduo como as suas capacidades, os seus modos mais propícios de aprendizagem ou a sua familiaridade (ou não) com os meios informáticos podem condicionar o sucesso de um determinado SEM.

Das qualidades referidas do SEM, a cientifica é a mais importante quanto à veracidade e coerência da informação que os alvos têm que aprender. Assim é necessário que todos os conteúdos sejam verificados por especialistas na área em questão. Peritos em interacção Pessoa - Computador são também muito importantes, de modo a poderem avaliar se em termos técnicos e de interface os SEM são adaptados a determinada faixa etária, uma vez que a falta de sucesso de um SEM ou de uma aprendizagem de um conteúdo neste contexto pode não ter que ver com o esforço do indivíduo mas sim com o modo como a informação lhes é apresentada e “enviada” (falha do sistema).

A Autonomia

As ajudas nos SEM e constantes feedback promovem a autonomia de um indivíduo em contacto com o sistema. Os feedback referidos devem ser entendidos como, por exemplo, expressões que são apresentadas ao utilizador aquando de uma resposta correcta (positivo) ou errada (negativo). Este feedback deve servir para motivar e nunca os negativos devem ter um tom de humilhação.

Ainda no âmbito da motivação, pode ser acrescentado a todo este “jogo” do SEM um sistema de pontuação, que faz com que se ganhe pontos a cada resposta correcta ou decisão bem tomada, ou com que se retire os ditos quando se passe a situação inversa.

Todo este jogo de feedback, pontuação e expressões de coragem, força ou suporte aumentam em muito a motivação dos utilizadores, conferindo-lhes até uma positiva vertente competitiva contra si mesmos.

Um SEM nunca deve ser levado para uma aula sem que o educador esteja familiarizado com ele e esteja apto a suprir quaisquer dúvidas a ele relacionado que possam eventualmente surgir.

Olhar criticamente para um SEM

Caixa:

Tem que incluir título, editora, ano da edição, destinatários (a idade não deve ser demasiado abrangente nem apontar apenas a idade mínima pois isso dá indício de que o software poderá ser desajustado para os mais novos ou cansativo para os mais velhos), área temática, objectivos, língua usada e requisitos do sistema que é necessário à sua utilização.

Início/Apresentação:

Como as apresentações podem ser cansativas ou tornar-se repetitivas (quando o SEM é utilizado mais do que uma vez), é bom que ela possa ser saltada.

Menu:

Deverá apresentar as actividades presentes no SEM ou pelo menos as principais. Um menu só com texto deve ser apenas para destinatários que supostamente já leiam bem pois caso contrário poderá ser factor de desmotivação.

O menu também deve estar sempre presente, mesmo no decorrer das actividades pois isto facilita a navegação e acesso à informação. A existência de uma espécie de “Mascote” do SEM que dá dicas e ajudas e aparece sempre é também algo de positivo.

Navegação:

Para que a navegação seja positiva utilizador tem que saber sempre onde estar e perceber que caminho pode seguir. Assim, essa informação deve estar sempre num título, ou numa opção destacada. Menus, setas e hiperligações facilitam a navegação.

Se o menu principal não estiver sempre disponível deverá existir um botão(sempre presente) para que seja permitido voltar a ele sempre que necessário.

Estrutura:

A estrutura condiciona a liberdade. Pode apresentar-se de três modos: Linear, hierárquico ou em rede (carvalho 2001ª,2002). Na primeira o utilizador apenas avança e recua, não tem liberdade; na segunda é dada a possibilidade ao utilizador de escolher o caminho que quer; na terceira, em rede, o utilizador tem total liberdade, mas a probabilidade dele se perder no hiperespaço é grande.

Na verdade é raro um SEM apresentar rigidamente um único modelo, isto é, com o menu sempre presente a liberdade é total, mas dentro de cada actividade já pode haver estrutura que restrinja a actividade. A isto chama-se Estrutura Híbrida, segundo peritos, mais iniciada.

Actividades:

As actividades, que devem apresentar-se no menu ou submenus, devem ser de simples compreensão e bem adaptadas à faixa etária de seus utilizadores (se elas forem mais complexas devem dispor de um menu específico).

Devem conter sempre ajuda pertinente mas cuja audição ou leitura não sejam obrigatórias e se possível apresentar-se sempre oralmente, principalmente nos SEM para crianças, e com a característica de poder ser interrompido.

Níveis de dificuldade estimulam o utilizador assim como o constante feedback (referido), quer em forma de expressões quer em forma de uma pontuação.

É importante que os conteúdos possam ser copiados ou impressos, ou, no caso dos softwares de línguas, que os discursos orais dos utilizadores possam ser gravados e re-escutados para comparações.

Junção de texto/imagem/Som é positiva.

Inter-face:

Deve ser intuitiva, de fácil interacção e consistente, isto é, apresentando uma estrutura fixa desenvolve mais rapidamente a orientação e à-vontade no utilizador.

O tipo de letra e o tamanho da fonte devem ser apropriados à leitura e é necessário verificar se os contrastes de cor entre a letra e o fundo do ecrã não causam confusão e dificuldades.

As imagens devem apresentar uma boa qualidade gráfica.

Som e vídeo devem apresentar uma característica de controlo para que possam ser parados e retomados. Os discursos devem ser curtos e simples para não aborrecer.

O espaçamento deve ser superior entre parágrafos do que entre linhas, e o texto deve estar alinhado à esquerda (vídeos e imagens à direita).

Ajuda:

A ajuda é imprescindível e deve estar sempre disponível à consulta (nunca deve ser imposta), quer num sítio específico, quer ao cargo da dita personagem que pode acompanhar o SEM.

Sugestões para Pais, Educadores ou Professores:

Informações de utilização para pais como fichas de ajuda `a aprendizagem que possam sem impressas.

Imprimir Diploma:

Para crianças esta funcionalidade é importante pois motiva-as.

Hiperligações para sites na Web:

Ligações para sites com actualizações do SEM em questão, conteúdos adicionais ou com actividades diferentes dentro do mesmo âmbito.

Ficha técnica:

Designação dos créditos.

Sair do Software Educativo Multimédia:

A possibilidade de abandonar o SEM deve estar sempre disponível e deve sempre aparecer uma pergunta de confirmação quando há uma tentativa para a saída.

Como conclusão posso afirmar que um SEM deve sempre ser analisado segundo todos os campos especificados pois só obedecendo a um conjunto de características poderá rentabilizar correctamente em contexto educativo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Caça ao tesouro- O mundo das drogas

O mundo das Drogas



Hoje em dia os jovens sentem constantemente e cada vez mais, à medida que crescem, uma atracção inexplicável ao mundo das drogas. São impulsionados, por amigos e por promessas de momentos fantásticos aquando do seu consumo, a procurar momentos em que lhes seja permitido experimentar, sem os olhares recriminadores e punitivos pela lei.
Mas a pergunta é, será que há vantagens na entrada neste mundo? Ou as desvantagens são muito maiores?


O que são consideradas drogas?
Quais os seus efeitos?
Que tipo de drogas são consideradas "Drogas Leves"

http://educacao.aaldeia.net/drogas-leves/

Quais as consequências do seu consumo?

http://www.slideshare.net/valdeniDinamizador/drogas-e-consequencias

Fala de um caso real.

http://www.testededrogas.com.br/historias.php?15

segunda-feira, 22 de março de 2010

Após a leitura do artigo proposto, encontro-me em condições para responder às seguintes perguntas:

Como podemos avaliar a informação on line?

Numa primeira fase é importante referir que a informação de que dispomos na web é elevada ao expoente do infinito. Deste modo é fácil compreender que há muito a ser filtrado quando procuramos alguma informação em concreto(há muito acessório a descartar).

Além disto há também que ter em conta o modo como essa informação está disposta. Isto é, haverão sites com a informação de que necessitamos mas ao compará-los detectamos que os há que são bem mais sucintos e acessíveis à nossa consulta e leitura.
Assim sendo, "Simplicity always win against Complexity"-Nielsen. Um site que disponibilize a sua informação de um modo sintético, simples, útil e organizado, renunciando a texto corrido de tamanho imenso e intenso sempre ganhará em qualidade a um que não siga estes parâmetros.

Respondendo agora directamente à pergunta, as opiniões dividem-se mas mantêm-se unânimes no que diz respeito a três parâmetros:

Facilidade na utilização do site em questão;

Fidedignidade da informação nele contida;

Fiabilidade na autoria da dada info.

Assim podemos analisar. Não nos podemos limitar a analisar uma informação pelo modo como ela se apresenta, pela rapidez como a obtemos ou apenas por quem a produziu. A análise desta é bem mais complexa. Após uma análise ao que todos os autores defendem podemos concluir sucintamente que todos concordam em que:
  • É muito importante ter em conta o autor, se é conhecido, se tem publicações na matéria, se é um entendido na área, etc.
  • É importante ter em conta a parte formal da info, como está organizada, se não inclui erros linguísticos, etc.
  • É importante garantir a fiabilidade do conteúdo, quais as suas fontes/bibliografia, se há implícitas opiniões ou tendências particulares do autor que possam retirar neutralidade à info, etc.
  • É importante compreender de que modo o utilizador do site pode ou não opinar ou até interferir no conteúdo do mesmo retirando-lhe veracidade(como acontece com a conhecida Wikipédia)
  • É importante saber quais as actualizações que são feitas no dado site, quando é que elas ocorreram e às mãos de quem.


Como analisar um website educativo?

Além de todas as características inerentes a um site normal, como o referido aliado ao conteúdo que pode ser encontrado no site, hiperligações com sites complementares e alvos da Info.(a quem se destina a informação), um site educativo deve preocupar-se em cativar os seus observadores à aprendizagem dos conteúdos que disponibiliza.
Para isto o site pode apresentar actividades, estando estas apropriadas às variadas faixas etárias dos alunos e adaptadas à consulta por parte de professores e encarregados de Educação.
Outra ferramenta que um site educativo deve também incluir são motores que promovam a comunicação via web como chats, foruns e blogs. Isto promove a ligação das infra-estruturas educativas e o gosto por parte delas na participação activa no site.
Promover a partilha de tarefas e trabalhos no próprio site, tal como já referi em posts anteriores, também cativa e impulsiona os alunos ao uso destas ferramentas.
Além do referido é importante dar enfase a que um site de conteúdo educativo tem que ter especial atenção à linguagem, para que esta não falte às regras ou normas de ética(nada de utilização de linguagem ofensiva ou semelhantes), se o seu conteúdo está em concordância com os objectivos do currículo e com os objectivos educacionais do país e se a abordagem é construtivista ou behaviorista.

Para terminar não se pode esquecer que o que é apelativo ao olhar ajuda a despertar o interesse dos seus utilizadores e assim, ainda que simplistas, os sites, principalmente os de conteúdo educativo, devem ter especial atenção ao facto de os seus utilizadores serem pessoas que facilmente se deixam cativar pelo belo e divertido a nível gráfico.
Jogar com este facto é muito positivo e há que deixar completamente de parte tudo o que tenha que ver com publicidades e afins.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Bullet number 3: "Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS"

Após a leitura do artigo mencionado retirei as seguintes asserções:

- Cada vez mais um Professor tem que assumir um papel activo no que diz respeito a proporcionar uma positiva evolução na forma como as suas aulas são leccionadas e na forma como tenta cativar os seus alunos para a aprendizagem dos seus conteúdos;

- Junto com esta nova mentalidade e a partir do momento em que docentes e alunos adoptem um espírito aberto à tecnologia, há que aproveitar todos os meios, dentro do campo, que hoje em dia estão disponíveis;

- É necessário e muito útil colocar os nossos alunos no meio cibernético para que eles desenvolvam capacidades de pesquisa de informação, espírito crítico quanto ao que encontram e principalmente a capacidade de filtrar a informação que lhes convém de entre toda a que o contexto lhes oferece."É necessário que os nossos alunos saibam distinguir citar de plagiar."

-Existe uma panóplia de aplicações e programas que vão ajudar os alunos na sua evolução. Além de toda a informação que lhes é oferecida, podem ainda estar em permanente contacto uns com os outros;

- Aliar este meio ao meio educativo só traz vantagens: Por um lado, e de um modo aberto e público, Professores e alunos podem trabalhar na Internet, onde o Professor propõe trabalhos ou tarefas e seus alunos fazerem-nos, publicando-os automaticamente na rede, sujeitos a apreciações de todos;

por outro, e de um modo mais privado, existem as plataformas LMS( como o Moddle) com ferramentas e programas necessários para que as infra-estruras humanas referidas possam trabalhar mas de modo privado e onde só professores, alunos e pais têm acesso(por meio de uma password).

- Estas plataformas são muito úteis também para a aprendizagem à distância, quer por doença, quer por impossibilidade.

- Esta nova forma de estudar, pesquisar e aprender suscita o interesse e motivação dos alunos, fazendo-os trabalhar com mais gosto nos conteúdos e sobre-tudo orgulharem-se do que elaboram;

-Para que tudo isto seja concretizado com sucesso é necessário que os docentes estejam familiarizados com estes meios e ferramentas de modo a que possam influenciar devida e positivamente os seus alunos;

terça-feira, 9 de março de 2010

Second bullet: Segunda aula de Tecnologias da Educação- PTE

No contexto desta segunda aula de Tecnologias da Educação temos como objectivo responder às seguintes perguntas com base no PTE(Plano Tecnológico da Educação):



a) Quais são os 3 eixos do PTE?

R- Os três eixos do PTE são a Tecnologia, a Formação e os Conteúdos. Transversal a estes temos o Investimento e o Financiamento.


b) Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?

R- Tecnologia: Kit tecnológico, internet em banda larga de alta velocidade, internet na sala de aula(redes de área local), cartão electrónico do aluno e videovigilância.
Formação: Formação e certificados de competências TIC e avaliação electrónica.
Conteúdos: Mais-escola.pt e Escola Simplex.



c) Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007) – computadores como ferramentas cognitivas?


"Ao levar os alunos a utilizarem as ferramentas
gratuitas e de facil publicação existentes na Web
esta-se a contribuir para o desenvolvimento e preparação
de cidadãos aptos para a sociedade da informação
e do conhecimento. E, deste modo, estamos
a proporcionar condicões para que os alunos
aprendam com a tecnologia, apoiando-os na “construção
de significados”"

Partindo deste excerto que pertence ao artigo o qual nos foi recomendada a leitura, podemos compreender a relação entre os PTE e as propostas de Jonassen. O autor defende que os alunos devem estar em contacto com as novas tecnologias e com todo o conteúdo que a web lhes pode fornecer. Trabalhos e investigação neste âmbito promove nos alunos o espírito de busca, torna-os mais interessados nos trabalhos que têm a desenvolver e ainda promove neles o espírito crítico tão pedido no mundo de hoje onde a informação é imensa mas há que criar capacidades para filtrá-la.

Assim os PTE fornecem as infra-estruturas para que esse contacto por parte dos alunos com a web nas suas escolas seja permanente mas vai depender dos docentes o uso dessas infra-estruturas ou o uso de modo correcto e eficaz delas.

Os alunos gostam de trabalhar com tecnologias, ficam mais motivados e empenham-se mais. Assim o uso delas, quando bem aplicado, é uma mais-valia para o professor que vê a sua tarefa de ensino facilitada e enriquecida e ainda recebe a gratificação inerente a quando os alunos gostam do que estudam e de como estudam.

terça-feira, 2 de março de 2010